[:pt]Hoje, 4 de Outubro, dia de São Francisco, “um autêntico ‘gigante’ da santidade”, como o definiu o Papa emérito Bento XVI, e que continua a fascinar crentes e não crentes! Também o enorme poeta italiano, Dante, na sua conhecida obra, a Divina Comédia, aludindo ao nascimento de Francisco de Assis, entre o final de 1181 e o início de 1182, certamente inspirado pelos Querubins, escreveu: “ nasceu no mundo um Sol”! Francisco foi chamado por Deus a renovar a Igreja com a radicalidade da fé e o forte entusiasmo de amor a Jesus Cristo. Mas, renovou a Igreja em comunhão com o “Senhor Papa”, sentindo-se, então, chamado a viver na pobreza e a dedicar-se à pregação…
… E do amor profundo a Cristo amou também todas as criaturas! Entende a Natureza como “uma linguagem na qual Deus fala connosco”. Francisco de Assis e os seus irmãos franciscanos, ao longo dos 800 anos já decorridos, continuaram e continuam a aproximar os homens de Deus e da Natureza. Por isso, a missão de todos nos é cuidar da “CASA COMUM” como, continuamente, nos exorta o Papa Francisco, principalmente, na Encíclica “Laudato Si”.
Assim, como franciscano de formação, e poeta menor, aqui deixo o meu pequeno contributo, com a minha “oração” de homenagem ao “Irmão Universal e Poeta Maior”:
O IRMÃO UNIVERSAL
Deus criou o mundo
e no Seu amor profundo pela Criação,
vendo que tudo era belo, sem igual,
deu-nos, depois, o Irmão Universal,
o “Poverello”!….
E, assim, Deus quis
que todos os dias, em cada manhã,
Francisco de Assis saudasse
toda a criatura como irmã:
o sol, o fogo, o vento,
a Terra Mãe, a água pura,
todo o elemento;
as aves do ar,
os répteis do chão,
os peixes do mar…..
E o feroz “Lobo de Gúbio”
também é nosso irmão!……
Alfredo Monteiro (antigo aluno franciscano)[:]
Caro Alfredo
Gostei muito deste teu contributo ao grande e simples S. Francisco.
Um forte abraco do
Ernesto Gomes
Belo a vida de verdadeiro Amor de S. Francisco de Assis que dedicando toda a sua vida ao Amor Maior foi capaz de trazer ao Mundo a Mensagem de pobreza e simplicidade ao seu tempo e que hoje e plenamente actual.
Lembro de ter ouvido há anos o relato duma confidência de Staline, talvez já com arrependimento da revolução empreendida: – “enganei-me, em vez da acção armada precisava de 10 Francisco de Assis”.
Caro Alfredo,
A inspiração continua, certamente dom de Deus, mas também fruto da aprendizagem recebida na “montanha”, donde brotava o silêncio necessário à meditação e à construção dos espíritos criativos.
Saudações fraternas,
José Gomes
Quem assim escreve não pode deixar de considerar-se um “poeta maior”. Uma poesia estruturada em profundas convicções que enriquecem autor e capazes de mobilizar tanta gente!
Caro Alfredo Monteiro, obrigado pela partilha que fez.
Nestes dias tão peculiares muito se exige de cada um de nós. Sem dúvida, o “Irmão Universal” é uma forte interpelação.
Saudações
Luís Vieira