1 – Este Congresso teve grande participação e interesse. Conseguiu um êxito assinalável que a todos desafiou e interpelou.
2 – Para os participantes, o resultado mais palpável e imediato, foi o enriquecimento pessoal que proporcionou pelas vivências humanas e espirituais e, sobretudo, pela relação interpessoal.
3 – Muitos antigos alunos dos seminários são detentores de formação e capacidades que poderão contribuir para dar resposta ao desafio premente da nova evangelização.
4 – Mais de 67 mil cidadãos deste país devem a sua formação básica aos Seminários. Através dos Seminários, a Igreja deu um contributo significativo à formação cívica e cristã de muitos jovens.
5 – O Inquérito realizado pela UCP e os numerosos testemunhos apresentados evidenciaram, de modo eloquente, que os Seminários desempenharam um papel relevante na instrução e formação cívica e cristã.
6- Foi sugerido que as Universidades públicas e a Universidade Católica incentivassem a realização de trabalhos de investigação para aferir o papel dos antigos alunos na cultura em geral e, sobretudo na literatura, música, história e acção social.
7 – Foram dados contributos para definir os modelos de Seminário que dêem resposta à necessidade de formar sacerdotes com uma nova cultura de vocação, realmente missionários e evangelizadores, preparados para, nesta cultura pós moderna, se reencontrarem consigo mesmos e se abrirem ao seu semelhante e ao Amor de Deus.
8 – Na sociedade fragmentada, sem consensos éticos básicos, minada pela cultura do vazio de ideais e de valores, os Seminários devem ser escolas onde se aprende com rigor e profundidade, com vista a poder servir com dedicação, perseverança e mostrar os valores do humanismo cristão.
9 – Neste Congresso fizemos memória das nossas origens e identidade para nos apoiarmos naquilo que vivemos e podermos continuar a avançar com esperança. Fátima, lugar onde nos reunimos, aproximou-nos do Beato Francisco Marto e de N.ª S.ª do Rosário, faróis de esperança.
10 – O Seminário proporcionou-nos formação sólida e aptidões em muitas áreas do saber. Comparável a um ‘sistema operativo’ informático que activa muitas ferramentas. Marca quem por lá passou e ajuda a ‘estar em rede’. Esta preparação deu-nos competências em variados contextos profissionais e sociais: capacidade de cultivar o pensamento, expressar opiniões e de viver em grupo.
11 – A missão de ser fermento implica ser activo, comprometido, formação cuidada e espírito de iniciativa.
12 – A vocação é a razão sublime que nos leva à união com Deus. Redescobre-se todos os dias, com ânimo e perseverança. Realiza-se através da busca contínua, da acção atenta ao amor criador de Deus e à vivência da fraternidade universal.
13 – Existe um sentimento generalizado para que seja dada alguma sequência ao Congresso através de acções que se venham a organizar no futuro.
14 – Valores cristãos. Vivemos numa sociedade com assinalável progresso material e tecnológico, mas com aridez espiritual e marcado relativismo ético…
Quatro aspectos da vivência cristã como fermento nesta sociedade:
- Conjugar adequadamente o ser e o ter.
- Viver, com sentido de serviço, a caridade.
- Comprometer-se na exemplaridade.
- Ser faróis de esperança.
15 – Foi expresso um voto de congratulação pela canonização do Beato Nuno Álvares Pereira.
16 – Os congressistas manifestaram viva gratidão ao Santuário de Fátima por todo o apoio a este Iº Congresso Nacional de Antigos Alunos dos Seminários.