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Quinta-feira, Dezembro 26, 2024

Categoria: Espiritualidade

Reflexão de membros do Clero

Sínodo, a graça de caminhar juntos!

Pela primeira vez, em dois mil anos de história da Igreja Católica, todo os seus fiéis foram convidados a participar no processo sinodal em curso. Segundo Piero Coda, membro da Comissão Teológica do Sínodo e Secretário-geral da Comissão Teológica Internacional, este Sínodo é mesmo “o acontecimento eclesial mais importante e estratégico depois do II Concílio Vaticano”, realizado entre 1962 e 1965. Lançada a dinâmica sinodal na Paróquia e constituídos os grupos (doze ao todo) pude, nestes

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“Vinde… e descansai um pouco”, por P. Armindo Janeiro

Diz-nos o livro dos Géneses que “Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, visto ter sido nesse dia que Ele repousou de toda a obra da criação” (Gn 2,3); e no Novo Testamento, São Marcos refere que Jesus convidou os discípulos a descansar:  «Vinde, retiremo-nos para um lugar deserto e descansai um pouco.» O evangelista comenta: “eram tantos os que iam e vinham, que nem tinham tempo para comer” (Mc 6,31). Se no primeiro caso há,

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Adoração eucarística

Com a reforma do II Concílio do Vaticano, que recuperou a centralidade da celebração da Eucaristia na vida da Igreja, mudou a perspectiva sobre o culto eucarístico fora da Missa, como temos vindo a referir. No pós-concilio, entre outros documentos sobre o culto eucarístico fora da Missa, é particularmente relevante o Directório sobre a Piedade Popular e Liturgia, publicado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, no final de 2001. No número

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Celebração e adoração eucarísticas

Embora a adoração eucarística fora da missa seja uma prática católica secular, importa dizer que o lugar primeiro de adoração é a própria celebração, pela forma harmoniosa como há-de ser conduzida e o destaque a dar aos momentos de silêncio (escuta e meditação). Dito isto, deve afirmar-se que a adoração eucarística fora da Missa é, à sua maneira, um modo de comunhão com a páscoa do Senhor, pois na Eucaristia “Cristo torna presente, na passagem dos

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O culto eucarístico fora da Missa – II

O culto eucarístico fora da Missa é uma prática secular própria da Igreja católica ocidental, largamente desconhecida no Oriente cristão e duramente criticada pelos reformadores protestantes, ainda que hoje, com o movimento ecuménico, a crítica tenha diminuído, devido ao respeito mútuo pelas tradições de cada uma das Igrejas e aos esclarecimentos da autoridade competente. No século XVI, face aos ataques dos protestantes, o Concílio de Trento, em 1551, interveio a favor do culto eucarístico fora da

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O culto eucarístico fora da Missa

O culto eucarístico fora da Missa tem as suas raízes no contexto teológico que se desenvolveu entre os séculos IX e XII. Embora houvesse ainda uma visão unitária da Eucaristia, centrada na celebração da Missa e na comunhão dos fiéis, o certo é que já se notavam alguns sinais de desintegração e fragmentação da realidade eucarística. A participação na Eucaristia decrescia e a reflexão teológica mudava de perspectiva. A teologia eucarística do século IX deixou de

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Eucaristia, banquete de duas mesas!

As duas mesas deste singular banquete são a mesa da Palavra (Leituras e Salmo) e a mesa da Eucaristia (Pão e Vinho), cada uma delas com um tempo e centro próprios na celebração; a primeira decorre no ambão e é dedicada à proclamação e escuta da Palavra de Deus; a segunda decorre no altar, para dar graças com, em e por Cristo a Deus Pai pelo Seu projecto de vida e salvação da Humanidade. O tema

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Eucaristia, banquete para todos!

A Eucaristia é o banquete que Deus Pai preparou para todos os povos; foi oferecido de uma vez para sempre pelo seu Filho na última Ceia e por Ele consumado sobre a Cruz: um excesso de amor e ternura sem fim e sem limites, escândalo e loucura para crentes e não crentes (1Cor 1,22-23)! Na sua vontade incondicional de dar a conhecer o projecto do Pai, Jesus fez de todos os momentos da sua vida pública,

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Viver o tempo pascal com alegria e exultação.

No nº 22 das «Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Novo Calendário Romano Geral», afirma-se: «Os cinquenta dias que vão desde o domingo da Ressurreição até ao domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e exultação como se se tratasse de um único e só dia festivo, ou melhor ainda, ‘como um grande Domingo’». Dentro destes cinquenta dias, a oitava celebra-se como ‘solenidades do Senhor’, isto é, com a máxima solenidade litúrgica possível.

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Na Eucaristia, presidir é servir Cristo e a Comunidade

Nos primeiros séculos, a celebração da Eucaristia aparece sempre como uma acção comunitária/eclesial e tem como momento central a Oração Eucarística [eucaristia significa “acção de graças”], mas quem assume a presidência? No Novo Testamento, esta questão não tem uma resposta clara. A indicação mais explícita que conhecemos encontra-se nos Actos dos Apóstolos (Act 20,7-11) onde se diz que, na comunidade de Tróade, Paulo dirigiu-se aos irmãos e partiu o pão. A Eucaristia era, portanto, presidida por

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