O culto eucarístico fora da Missa tem as suas raízes no contexto teológico que se desenvolveu entre os séculos IX e XII. Embora houvesse ainda uma visão unitária da Eucaristia, centrada na celebração da Missa e na comunhão dos fiéis, o certo é que já se notavam alguns sinais de desintegração e fragmentação da realidade eucarística. A participação na Eucaristia decrescia e a reflexão teológica mudava de perspectiva. A teologia eucarística do século IX deixou de
Ler MaisDepois de Cabo Verde e Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe e Angola, o nosso regresso a África foi adiado. Era a missão de 2020 a Moçambique. Desde Março desse ano que vivemos um “tempo congelado,” impedindo-nos de percorrer os caminhos que levam ao encontro presencial! E o povo moçambicano que, desde 2017, vive uma situação trágica e desoladora, com os ataques bárbaros dos terroristas, bem precisa dos abraços de proximidade, solidariedade e de fraternidade. Os
Ler MaisAs duas mesas deste singular banquete são a mesa da Palavra (Leituras e Salmo) e a mesa da Eucaristia (Pão e Vinho), cada uma delas com um tempo e centro próprios na celebração; a primeira decorre no ambão e é dedicada à proclamação e escuta da Palavra de Deus; a segunda decorre no altar, para dar graças com, em e por Cristo a Deus Pai pelo Seu projecto de vida e salvação da Humanidade. O tema
Ler Mais(Os estrangeirismos de Eça de Queirós) Titulo este texto com uma homofonia (palavras homófonas: têm a mesma pronúncia, mas grafia e significado diferentes, lembram-se?) que simultaneamente nos remete para o saudoso Fernando Pessa e o consagrado Eça de Queirós. Lanço o holofote a este último. Não sou crítico literário nem faço juízos de valor de escritores, muito menos se conceituados, que ocupam um espaço a que ascenderam com razão. Dessa tarefa se encarrega, com saber e
Ler MaisA Eucaristia é o banquete que Deus Pai preparou para todos os povos; foi oferecido de uma vez para sempre pelo seu Filho na última Ceia e por Ele consumado sobre a Cruz: um excesso de amor e ternura sem fim e sem limites, escândalo e loucura para crentes e não crentes (1Cor 1,22-23)! Na sua vontade incondicional de dar a conhecer o projecto do Pai, Jesus fez de todos os momentos da sua vida pública,
Ler MaisNo nº 22 das «Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Novo Calendário Romano Geral», afirma-se: «Os cinquenta dias que vão desde o domingo da Ressurreição até ao domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e exultação como se se tratasse de um único e só dia festivo, ou melhor ainda, ‘como um grande Domingo’». Dentro destes cinquenta dias, a oitava celebra-se como ‘solenidades do Senhor’, isto é, com a máxima solenidade litúrgica possível.
Ler MaisNos primeiros séculos, a celebração da Eucaristia aparece sempre como uma acção comunitária/eclesial e tem como momento central a Oração Eucarística [eucaristia significa “acção de graças”], mas quem assume a presidência? No Novo Testamento, esta questão não tem uma resposta clara. A indicação mais explícita que conhecemos encontra-se nos Actos dos Apóstolos (Act 20,7-11) onde se diz que, na comunidade de Tróade, Paulo dirigiu-se aos irmãos e partiu o pão. A Eucaristia era, portanto, presidida por
Ler Mais“Fazemo-lo com gosto e muito carinho. Pedimos não só que o leiam, mas também uma colaboração mais atuante e profunda para seu enriquecimento. Há que colocar os talentos recebidos a render, dando cada um aquilo que puder, o nosso UNIASES está aí para durar. Aos habituais colaboradores, o nosso sincero e grande agradecimento.” (continua) Alberto Melo Direcção Boletim nº 200
Ler MaisAs duas denominações mais antigas – “Ceia do Senhor” (1Cor 11,23-25) e “fracção do pão” (Act 2,42) – indicam-nos que a Eucaristia é uma refeição que brota da iniciativa livre e gratuita de Jesus. Fruto da sua entrega sobre a Cruz, foi por Ele ardentemente desejada (Lc 22,15) para dar a conhecer aos discípulos (e a nós) os seus mais íntimos e sublimes sentimentos e (n)os introduzir na comunhão com o Pai e o Espírito Santo.
Ler Mais(Terá futuro, a língua portuguesa?) Lamentável e contra-sensual, no mínimo, é haver gente nada e criada aqui, em Portugal, que a toda hora, em qualquer lugar ou circunstância, utiliza termos e expressões em inglês, quando bem podia usar os correspondentes em português. Por que há-de dizer-se “task force”, por exemplo, quando se pode utilizar “grupo de trabalho”? Por vaidade? Por ser moda? Por ser “nice”? “Se não for travada a entrada na nossa língua de estrangeirismos
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