Na Gândara (Figueira da Foz) dos anos cinquenta, casar era um ‘rito de passagem’ da maior importância comunitária que, finalmente, conferia ao ‘rapaz’ o pleno estatuto de ‘homem’! Normalmente combinado durante uma ceia, para o efeito ajustada em casa de um dos casais de ‘parceiros’, o casamento era marcado – com cerca de um ano de antecedência – para um sábado dos meses de inverno. Em tal época, todas as colheitas estavam feitas, engordado o carneiro
Ler Mais